O diagnóstico fetal é essencial para identificar possíveis complicações durante a gestação, garantindo um acompanhamento médico adequado. Segundo a Dra. Thaline Neves, a ultrassonografia e a ressonância magnética são os principais métodos de imagem utilizados para avaliar a saúde do bebê ainda no útero. Pois, enquanto a ultrassonografia é mais acessível e amplamente utilizada, a ressonância magnética oferece detalhes mais precisos em casos específicos.
Pensando nisso, neste artigo, vamos explorar como essas duas técnicas atuam no diagnóstico de malformações, tumores e gestações múltiplas, comparando suas vantagens e limitações. Então, continue lendo para entender qual exame é mais indicado em cada situação e como eles contribuem para uma gestação mais segura.
A importância do diagnóstico fetal na gravidez
De acordo com Thaline Neves, o diagnóstico fetal permite identificar precocemente condições que podem afetar o desenvolvimento do bebê, como malformações congênitas, síndromes genéticas e complicações placentárias. Dessa forma, o acompanhamento com exames de imagem é fundamental para orientar decisões médicas, como a necessidade de intervenções ainda durante a gestação ou planejamento do parto.
Isto posto, a ultrassonografia é o método mais comum, sendo realizada em diferentes fases da gravidez. Já a ressonância magnética é geralmente solicitada quando há necessidade de uma avaliação mais detalhada, especialmente em casos de suspeita de anomalias complexas. No final, ambas as técnicas são seguras e não invasivas, proporcionando informações valiosas sem riscos para a mãe ou o feto. Entretanto, a ressonância costuma ser indicada após o término do 1º trimestre de gravidez.
Como a ultrassonografia e a ressonância magnética funcionam?
A ultrassonografia utiliza ondas sonoras de alta frequência para gerar imagens em tempo real do feto, da placenta e do útero. É um exame rápido, indolor e que não emite radiação, sendo ideal para acompanhar o crescimento do bebê ao longo da gestação, como pontua a Dra. Thaline Neves. Ademais, esse método é especialmente útil para avaliar a anatomia fetal básica, o líquido amniótico e a posição da placenta.

Por outro lado, a ressonância magnética emprega campos magnéticos e ondas de rádio para produzir imagens tridimensionais de alta resolução. Assim sendo, essa técnica é superior em casos que exigem maior detalhamento, como na avaliação do cérebro fetal, da coluna vertebral ou de tumores. Portanto, embora menos acessível, a ressonância complementa a ultrassonografia quando os resultados desta são inconclusivos.
Ultrassonografia vs. ressonância magnética: qual é melhor para detectar malformações?
A ultrassonografia é o exame padrão para rastrear malformações fetais, como cardiopatias, defeitos no tubo neural e alterações renais. Conforme expõe Thaline Neves, o ultrassom morfológico, realizado entre a 11ª e 14ª semana, é capaz de identificar a maioria das anomalias estruturais. No entanto, em situações complexas, como malformações do sistema nervoso central, a ressonância magnética pode oferecer informações adicionais cruciais.
Desse modo, a ressonância magnética é particularmente útil quando há suspeita de condições como hidrocefalia, mielomeningocele ou agenesia do corpo caloso. Já que, esse exame permite uma visão mais clara das estruturas fetais, auxiliando no planejamento de tratamentos pós-nascimento ou até mesmo de cirurgias intrauterinas.
A ultrassonografia e a ressonância magnética são complementares no diagnóstico fetal
Em última análise, tanto a ultrassonografia quanto a ressonância magnética desempenham papéis fundamentais no diagnóstico fetal, cada uma com suas particularidades e indicações. Pois, enquanto o ultrassom é o método inicial para a maioria das avaliações, a ressonância magnética entra como uma ferramenta complementar em casos complexos.
Ou seja, como destaca a Dra. Thaline Neves, a escolha entre essas técnicas depende do quadro clínico, da suspeita diagnóstica e da necessidade de detalhamento. Contudo, no final das contas, o mais importante é que ambas contribuem para um acompanhamento gestacional mais seguro, permitindo intervenções precoces e um melhor prognóstico para o bebê.
Autor: Maxim Fedorov