Conforme informa Otávio Fakhoury, investir é essencial para construir patrimônio, mas muitos investidores esquecem de considerar um fator crucial: a carga tributária. O pagamento de impostos sobre lucros e rendimentos pode reduzir significativamente o retorno final, principalmente em investimentos de médio e longo prazo. Felizmente, existem estratégias legais e eficazes para minimizar os tributos, potencializando os ganhos.
Entenda a seguir como exatamente é possível reduzir a carga fiscal sem infringir a lei!
Quais investimentos são isentos de imposto de renda?
Existem algumas opções de investimento, totalmente isentas de Imposto de Renda para pessoas físicas, o que as torna especialmente atrativas. Entre elas, destacam-se a caderneta de poupança, as Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e do Agronegócio (LCA), além dos Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e do Agronegócio (CRA). Esses ativos garantem ao investidor o rendimento total prometido, sem descontos fiscais.

A isenção ocorre como forma de incentivo do governo a setores estratégicos, como o imobiliário e o agrícola. No entanto, apesar da vantagem fiscal, é importante comparar a rentabilidade líquida com outras opções tributáveis. Em alguns casos, mesmo com imposto, investimentos como o Tesouro Direto ou fundos de renda fixa podem ser mais vantajosos, dependendo do prazo e da taxa de retorno. Como destaca Otávio Fakhoury, avaliar o custo-benefício é essencial para boas escolhas.
Como funciona a tributação sobre renda variável?
Na renda variável, como ações e fundos imobiliários, a tributação é mais complexa e exige atenção redobrada. Como expõe o investidor Otávio Fakhoury, no caso das ações, lucros obtidos em vendas abaixo de R$ 20 mil no mês são isentos de imposto, mas acima desse valor, incide alíquota de 15% sobre o ganho de capital. Já os dividendos recebidos são isentos, enquanto os juros sobre capital próprio são tributados na fonte, com alíquota de 15%.
Para os fundos imobiliários (FIIs), os rendimentos mensais distribuídos são isentos, desde que o investidor tenha menos de 10% das cotas do fundo e este possua ao menos 50 cotistas. No entanto, o lucro na venda das cotas é tributado em 20%. Por isso, é fundamental manter um controle rigoroso das operações, emitir DARFs corretamente e considerar o impacto do imposto na rentabilidade final. O descuido com a tributação pode corroer parte importante dos lucros.
Quais estratégias ajudam a reduzir o impacto dos impostos?
Uma das estratégias mais eficientes para reduzir o impacto dos impostos é o uso inteligente da isenção legal e da compensação de prejuízos. Investidores que operam em renda variável podem compensar prejuízos anteriores com lucros futuros, reduzindo o imposto a pagar. Isso exige disciplina para manter registros precisos das operações e fazer o controle mês a mês, evitando surpresas no acerto com a Receita Federal.
De acordo com o empresário Otávio Fakhoury, outra tática importante é diversificar entre ativos tributáveis e isentos, equilibrando rentabilidade e carga fiscal. Além disso, investir com foco no longo prazo pode ser vantajoso em produtos como fundos de investimento ou Tesouro Direto, que têm alíquotas regressivas. Contar com a ajuda de um contador ou planejador financeiro pode facilitar a aplicação dessas estratégias. Minimizar tributos legalmente é parte essencial de uma boa gestão financeira.
Por fim, entender e planejar a tributação sobre investimentos é fundamental para quem deseja maximizar os lucros e proteger seu patrimônio. Com conhecimento, disciplina e uso estratégico dos benefícios fiscais, é possível reduzir significativamente a carga tributária. Investir com inteligência não é apenas escolher os melhores ativos, mas também saber como pagar menos impostos de forma legal. Para Otávio Fakhoury, o sucesso financeiro está nos detalhes e o imposto é um dos mais importantes.
Autor: Maxim Fedorov